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Imposição do Poder


(Fonte: http://visaofrancesa.blogspot.com.br/2013/08/a-fase-do-terror.html)


Maquiavel dizia que é melhor ser temido que ser amado, e muitos utilizam essa frase como guia em suas vidas nos dias de hoje. Mas é preciso entender que obras maquiavélicas foram livros de cabeceira de tiranos de séculos atrás. Felizmente, vivemos em outra época, e já aprendemos muito para saber que obter poder através do medo significa que essa é a alternativa encontrada para a falta de retórica para convencer pessoas de realizar seu desejo, ou até mesmo, em casos mais extremos, significa a ausência de qualquer noção de bem-estar mútuo, gerando a necessidade de impôr suas ordens como supremas, não se importando com as consequências para terceiros.


Impôr liderança através do medo é a forma mais primitiva de poder, é a estratégia utilizada por animais selvagens para definir seus territórios e sua supremacia, mas afinal, a imposição da superioridade já não é suficientemente primitiva? Atualmente vemos essa imposição de poder na relação dos pais com seus filhos (e essa questão não é tão falada quanto deveria), a relação de alguns pais e filhos se aproxima de uma escravidão. Em algum momento foi posto na cabeça dos pais de que seus filhos os pertencem e não tem a liberdade individual de fazer o que querem. Os pais temem que os filhos não tenham a capacidade de decidir o que é certo e o que é errado quando jovens, e afirmam que isso os dá o direito de dar ordens e limitações a liberdade deles, isso só mostra o fracasso do parente em conversar de igual para igual com sua cria. Os pais devem dar conselhos aos filhos, e esses devem ser sábios o suficiente para saber ouvi-los, e depende da educação dos pais a capacidade do filho de ouvir seus conselhos.


Em uma sociedade que visa o bem de todos não podemos aceitar líderes que impões ordens, quando muito podemos aceitar líderes. Nessa sociedade não haverão leis escritas, todos agirão inconscientemente sobre uma lei maior, jusnaturalista, e sem perceber estarão fazendo o bem para si e para os outros, sem necessitar de nenhuma ordem vinda de outrem, contanto que você faça algo para o seu bem - excluindo da noção de “bem” perversões pessoais e outros gostos que possam ter sido impostos - a noção do bem para ti e para todos será conhecida e irá aparecer em sua mente na forma de “bom senso” antes da realização de cada ação, quando nós passarmos por essa revolução interior, poderemos mudar o exterior.


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