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Que Povo é Esse?

Por Flávia Floriano

Ultimamente, páginas na internet defensoras da famosa frase “Bandido bom é bandido morto” têm crescido significantemente. No facebook, compartilhamentos do tipo “Criticam a polícia, mas ligam pro 190 quando precisam” ganham comentários de apoio diariamente. Mas o que leva as pessoas a chegarem a essa conclusão? Até onde vai o limite de violência na sociedade? O intolerável nível de brutalidade na vida dos cidadãos brasileiros nos encaminha a esse tipo de reação.

A justiça com as próprias mãos vai ganhando força, e a morte de mais inocentes aumenta a cada dia. Apoiar esse tipo de aspereza, só faz aumentar os genocídios, abusos, repressões e chacinas em moradores de favelas que não apresentam qualquer tipo de perigo em um momento de confronto entre bandidos e polícia.

Como se a melhor resposta para a violência fosse a própria violência, afastando a sociedade da paz social ainda mais. Preservar a vida de um bandido não é defendê-lo e sim, optar para as mais variáveis formas de luta contra o mal estar social. Não podemos executar marginais acreditando que vamos exterminar a criminalidade.

Não aceitar a eliminação de bandidos por parte de policiais hoje em dia, traz um rótulo de “defensor do crime”. De uma maneira geral, ponderações nas redes sociais do tipo “ Está com dó? Leva pra casa” ou até “Não gosta da polícia, liga pro Batman” mostra a total impunidade de avaliação da população a polícia. Criticar essa Instituição quando necessário é colaborar e convencionar ao aperfeiçoamento desta para a sociedade. Enquanto houver o pensamento do povo sedento por vingança e sangue, o ciclo da violência estará aberto.

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