Não dê o peixe, ensine a pescar.
- novaordempolitica
- 15 de ago. de 2014
- 2 min de leitura
Por Lucas Alves Antunes
Desde 2002, o Brasil possui um governo, comandado pelo Partido do Trabalhador que, consecutivamente, teve dois presidentes representando-o no poder; Luiz Inácio Lula da Silva(2002-2010) e Dilma Rousseff (2010 até os dias de hoje). Governos marcados pela defesa e benefício do proletariado e de cidadãos de baixa renda, foram ora criticados por uns, ora glorificados por outros.
Bolsas e benefícios entraram no cotidiano brasileiro junto com a primeira vitória em eleições presidenciais do PT em 2002. Programas sociais como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida e Primeiro Emprego (extinto em 2006) satisfizeram grande parte da população brasileira, principalmente a parcela que compõe os baixos níveis do IDH (índice de desenvolvimento humano) no país.
Se bem que, as intenções pelas quais os programas sociais foram criados e a maneira com que a maioria dos beneficiários estão usufruindo, são divergentes do que o eleitor pensa ser. As reais intenções são, na maioria dos casos, a conquista de votos de uma massa alienada que só se preocupa com o singular (ela mesma) e não com o plural (o país como um todo), e a desmobilização do povo, ou seja, o agrado ao mesmo com fim de evitar uma possível insatisfação popular. É fundamental a implantação de fiscalizações em projetos como o Bolsa família ,visto que há incontáveis oportunistas de plantão, como relatado por Reinaldo Azevedo em sua reportagem na revista Veja.
É extremamente desvantajoso para um país ter seu cidadão acomodado e despretensioso por receber inúmeros auxílios de seu governo e não ter algum trabalho a se fazer. Todavia, há pessoas debilitadas que realmente necessitam de tal ajuda financeira.
Contudo, o governo petista não teve apenas aspectos negativos, dados comprovam a saída de 35 milhões de pessoas da miséria, uma expansão média de 4% do PIB ao ano, queda na taxa de desemprego em relação a governos anteriores e redução das desigualdades sociais (estreitamento da distribuição de renda). Prova-se que houve uma certa evolução embora diversos escândalos, superfaturamentos e desvios de verba terem ocorrido.
Necessitamos de um governo que acolha o povo, que o proteja a todo custo, mas que o torne independente e ensine-o a prosperar com suas próprias forças. Para que um dia nos tornemos uma nação desenvolvida e totalmente livre de miséria, precisamos pensar nas condições do país e visar ao futuro na hora de votar, não nos vender por esmolas.
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