Dilma: Mãe de Cuba, Madrasta do Brasil.

Por Lavínia Bárbara

No início do ano, a presidente Dilma Rousseff lançou, ao lado do ditador Raul Castro, a primeira fase do Porto de Mariel, em Havana. O Porto custou US$ 957 milhões de dólares, o equivalente a 2 bilhões de reais. Grande parte do dinheiro foi financiado pelo BNDES, a obra ficou a cargo da Odebrecht, que ergueu as estruturas que tornaram o terminal portuário cubano o terceiro maior do continente e o transformarão em breve no maior de todos.

Dilma tem regido uma política externa precipitada e parcial que prejudica o pequeno emprésario e contribuinte brasileiro, pois existe hoje, grande dificuldade em se obter recursos vindo do banco financiador da ditadura camarada, o BNDES. Além disso, o Banco financia obras de infraestrutura em quinze países, incluindo também o metrô de Caracas, com empréstimo concedido ao governo chavista. Três delas, têm o contrato fechado e secreto, estimado em 6 Bilhões de dólares que só poderão ser revelados em 2027.

O Brasil está longe de ser um país que esbanja dinheiro e que está em dia com questões de infraestrutura e logística. Um dinheiro que poderia modernizar nossos aeroportos, portos e rodovias, finalizar as dezessete grandes obras de irrigação e abastecimento de água no Nordeste e resolver problemas de mobilidade urbana está sendo retirado de nossos cofres públicos em operações bilionárias sem nenhuma transparência. Arquivar as razões do empréstimo a Cuba como secreto até 2027 é ultrajante e um desrespeito com a população que trabalha e paga seus impostos.

A população brasileira espera que seus impostos sejam aplicados no Brasil, desviar divisas para desenvolver outros países é algo desprezível e uma traição, principalmente quando não é comunicado a população e ao congresso (que irá decidir se isso tem prioridade ou não). Os recursos que vão para a ilha da ditadura castrista, para países sul-americanos como Chile e Venezuela e alguns afriacanos ideológicamente alinhados com o Partido dos Trabalhadores, são os mesmos que fazem falta para a educação deficiente do país e principalmente para o SUS, que aliás está contando com o progama Mais Médicos, onde nem os médicos cubanos e muito menos a população brasileira estão ganhando algo. O programa é a importação de quase escravos cubanos disfarçada de bondade sendo que a maior parte da verba é deixada nas mãos de Castro.

O que fica claro é que a decisão de investir em Cuba é puramente ideológica livre de raciocínio ecônomico, e não seria loucura imaginar que seja uma troca de favores, uma vez que a única oportunidade que tivemos de ver dinheiro cubano em solo brasileiro foi quando Fidel teria mandado dinheiro em caixas de uísque para a campanha de Lula, sem falar da participação das Farc no financiamento de campanha também.

Logo, só existem três tipos de pessoas satisfeitas com o atual governo: as que não sabem o que está acontecendo, as que estão ganhando dinheiro com o que está acontecendo (incluindo aí os beneficiários de todas as "bolsas" federais) e, é claro, os Castros. Para os companheiros, a presidente tem se revelado uma excelente mãe.

fontes: InfoMoney; Revista Veja.

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